[6928] Sobre a interpretação da capacidade de carga em provas de carga em estacas
Ensaios de campo
FELIPE VIANNA AMARAL DE SOUZA CRUZ
, FRANCISCO DE REZENDE LOPES, ALESSANDRA CONDE DE FREITAS
O trabalho se propõe a contribuir para a interpretação da capacidade de carga (carga de ruptura
convencionada) em provas de carga em estacas. Serão analisadas provas de carga em estacas pelo chamado
“método bidirecional”, no qual uma célula expansiva, instalada no fuste da estaca, carrega os dois
segmentos de estaca. Como um segmento serve de reação para o carregamento do outro, nesse tipo de ensaio
não há necessidade de um sistema de reação, como nas provas de carga convencionais, o que leva, a
depender da carga de ensaio, a uma redução considerável de custo. Essa modalidade de prova foi proposta,
originalmente, pelo brasileiro Silva (1983) e, depois, aperfeiçoada pelo norte americano Osterberg (1989),
vindo a célula expansiva a ser conhecida internacionalmente como Osterberg-cell. No presente trabalho é
proposta uma nova interpretação da curva carga-recalque da estaca visando definir a capacidade de carga
(carga de ruptura). A curva pode ser obtida em uma prova de carga convencional ou em prova bidirecional,
após a construção da chamada curva equivalente, como proposto por Silva (1983) e Cruz (2019). Um
conjunto de provas de carga realizadas no Brasil em estacas escavadas, hélice contínua e Ômega é analisado.
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